EDUCAÇÃO NA SAÚDE
Educação Permanente na Saúde
Unidade Educação na Saúde
Educação Permanente em Saúde
A Escola de Saúde Pública de Salvador estabelece a Educação Permanente em Saúde (EPS) como um dos fundamentos para sua proposta político-pedagógica, que norteia as concepções e diretrizes de seu projeto educacional. A EPS é uma estratégia político pedagógica baseada na aprendizagem significativa e voltada para os profissionais de saúde, visa a criação de um espaço coletivo de reflexão crítica e de soluções inovadoras acerca da realidade vivenciada, na perspectiva da transformação do ambiente de trabalho das organizações.1,2 Neste sentido a EPS contribui para o desenvolvimento e a consolidação do SUS, uma vez que traduz um lugar privilegiado para o ensino-aprendizado no trabalho, para o trabalho e pelo trabalho, oportunizando que os profissionais da saúde reflitam sobre suas práticas e as modifiquem.
A EPS pode ser compreendida, nesse contexto, como uma prática de ensino-aprendizagem e como uma política de educação na saúde. É um processo político-pedagógico de encontro e troca que toma como eixo da aprendizagem o trabalho executado no cotidiano dos serviços, configura-se como uma pedagogia em ato.
O processo de trabalho e o processo educativo em saúde se entrelaçam na EPS, avançando no sentido multiprofissional e na construção coletiva por meio das experiências vivenciadas de novos conhecimentos, que podem gerar novas práticas. A proposta da EPS é pautada na concepção pedagógica transformadora e emancipatória de Paulo Freire e vem sendo construída com base nas noções de aprendizagem significativa e de problematização. Assim, as demandas de processos educativos para trabalhadoras e trabalhadores da saúde devem surgir da problematização da prática concreta dos profissionais, e não das necessidades individuais de atualização.